Flamengo é mais decisivo na bola parada desde a chegada de Rodrigo Caio à comissão técnica

  • 30/07/2025
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Flamengo é mais decisivo na bola parada desde a chegada de Rodrigo Caio à comissão técnica

Poder de decisão dos zagueiros chama atenção: dos dez gols marcados por eles, oito foram determinantes para o resultado do jogo.

Um lance de bola parada decidiu o jogo e deu a liderança do Brasileirão ao Flamengo. O Rubro-Negro venceu o Atlético-MG, no Maracanã, por 1 a 0, com gol de cabeça de Léo Ortiz após cobrança de falta de Luiz Araújo. As jogadas ensaiadas tornaram-se constantes - e decisivas - após a chegada de Rodrigo Caio à comissão técnica de Filipe Luís.

Na temporada, o Flamengo já marcou 24 gols de bola parada, sendo nove após a chegada de Rodrigo Caio. Dos nove, quatro foram em cobrança de escanteio e outros três foram em falta levantada na área, assim como a jogada contra o Atlético-MG. Apenas dois foram de pênalti.

Rodrigo Caio se juntou à comissão técnica de Filipe Luís em maio e, desde então, se tornou um dos personagens principais na preparação das bolas paradas - tanto defensivas quanto ofensivas. O ex-zagueiro, no entanto, não trabalha sozinho. Para executar o treinamento em campo, há um trabalho feito fora dos gramados.

Os analistas de desempenho se dividem para apresentar os dados de qualquer fase do jogo para a comissão técnica. No caso do Rodrigo Caio, ele estuda e analisa os dados das bolas paradas de olho nos pontos fortes e fracos dos adversários. Para ensaiar os lances, Filipe Luís está sempre ao lado do ex-zagueiro. O auxiliar Marcio Torres é outro que participa ativamente.

Os números do Flamengo já eram bons na bola parada, mas evoluíram com a chegada de Rodrigo Caio - principalmente quando se trata do quesito "decisivo". Antes da chegada de Rodrigo Caio, foram 15 gols de bola parada marcados em 121 dias. Em 71 dias de trabalho do auxiliar, foram nove gols anotados a partir do que é treinado por ele.

Outro fator relevante: dos nove gols marcados após a chegada de Rodrigo Caio, oito foram decisivos (88%). Ou seja, marcados quando o Flamengo perdia por um gol ou empatava uma partida. Isso tem tornado o Rubro-Negro mais letal na bola parada em situações de necessidade. Antes dele, sete de 15 gols de bola parada foram decisivos (apenas 46%).

— Bola parada é uma das fases do jogo, damos a importância que ela merece porque jogos bloqueados muitas vezes são desbloqueados na bola parada. E acreditamos que a chegada do Rodrigo Caio junto com toda a comissão tenha influenciado muito nessa potência. E os próprios jogadores acreditam e estão se sentindo poderosos outra vez na bola parada. Importante que eles sintam o gosto por isso e vejam sempre que resolve jogos - comentou Filipe Luís em coletiva.

Por Letícia Marques — Rio de Janeiro


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